Pelo menos 13 pessoas morreram e outras 21 ficaram feridas após um tiroteio em uma escola na Rússia.
Aconteceu em Izhevsk, uma cidade na República dos Udmurt, 1.200 quilômetros a leste da capital Moscou.
O Ministério do Interior da Rússia, divulgando uma declaração no Telegram, disse que o atirador teria cometido suicídio.
“Imediatamente após a polícia receber uma denúncia de um tiroteio na escola nº 88 em Izhevsk, oficiais do Ministério do Interior da República de Udmurt foram ao local do incidente e organizaram medidas para prender o suspeito”, lê-se.
O Comitê de Investigação da Rússia também confirmou em um comunicado que iniciou uma investigação.
“De acordo com dados preliminares, 13 pessoas, incluindo seis adultos e sete menores, foram vítimas do crime”, confirmou.
“Quatorze crianças e sete adultos ficaram feridos. Informações sobre mortos e feridos estão sendo atualizadas.”
As autoridades disseram que o atirador entrou na escola usando uma camiseta preta com “símbolos nazistas” e uma balaclava.
Ele foi identificado como Artem Kazantsev, de 34 anos, um ex-aluno da escola que morava em Izhevsk.
“Investigadores estão atualmente realizando uma busca em sua casa para estudar a identidade e os motivos do agressor”, disse o Comitê. “Sua adesão às visões neofascistas e à ideologia nazista está sendo verificada.
O governador da República de Udmurt, Alexander Brechalov, disse no Telegram que um período de luto pelas vítimas havia sido declarado até quinta-feira.
Uma série de tiroteios em escolas na Rússia nos últimos anos levou o presidente Vladimir Putin a reforçar os controles sobre a posse de armas.
No ano passado, nove pessoas, incluindo sete estudantes, foram mortas em um tiroteio em uma escola em Kazan.
Alguns meses depois, seis pessoas morreram e outras dezenas ficaram feridas em um tiroteio na Universidade Estadual de Perm.
O ataque escolar mais mortal na Rússia ocorreu em 2004 na cidade de Beslan, quando militantes islâmicos fizeram mais de 1.000 pessoas reféns por vários dias. O cerco terminou em tiroteios e explosões, deixando 334 mortos, mais da metade deles crianças.
Em 2018, um adolescente também matou 20 pessoas em sua escola profissionalizante na cidade da Criméia de Kerch antes de cometer suicídio.
Após o tiroteio em Kazan, Putin também pediu ao governo russo que melhorasse os protocolos unificados de segurança e anti-terrorismo nas escolas.
(Fonte: www.euronews.com/)
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