De 2020 pra cá, entre tantas mudanças de hábitos, os catarinenses tiveram que aprender a conviver com os números de um jeito diferente. Desde a chegada do novo coronavírus, são quase dois anos contando números: de casos ativos, de doentes, de mortes e de leitos de hospital disponíveis. Até quando? Contamos os dias para a descoberta da vacina, até que o tempo da esperança chegou.
E se, ao invés de contarmos quantas doses aplicadas, contássemos quantos braços vacinados? Afinal, durante todo esse período, o braço do catarinense está ajudando a suportar o peso da pandemia e trabalhando firmes para vencê-la o mais rápido possível. Em Santa Catarina, já são mais de 10 milhões de vacinados, número que resulta de trabalho em múltiplas frentes e logística eficiente na distribuição de vacinas para todos os municípios.
Até que as primeiras doses de vacina contra a Covid-19 chegassem a Santa Catarina, o Governo do Estado priorizou medidas sanitárias com foco na preservação da vida, com respaldo da ciência para a tomada de decisões. Com a destinação de mais de R$ 1 bilhão em recursos foi possível estruturar a rede pública de saúde, do reforço do quadro de profissionais a praticamente triplicar o número de leitos de UTI para atender os casos graves da doença. Além disso, o Estado aumentou os repasses da Política Hospitalar Catarinense, elevando os pagamentos para o teto máximo.
Quase que simultaneamente, Santa Catarina desenvolveu um plano de ação para a manutenção das principais atividades econômicas. Com diálogo aberto junto ao setor produtivo e o regramento responsável, por meio de portarias sanitárias, foi possível minimizar os impactos da pandemia nos mais diversos setores. A economia continuou girando e, mais que isso, com números positivos, principalmente com relação à manutenção do emprego, à abertura de novas empresas, às exportações do agronegócio, entre outros indicadores de crescimento econômico.
“Santa Catarina é reconhecidamente – conforme apontam organismos independentes de monitoramento – o estado com um dos melhores enfrentamentos à pandemia e com uma das gestões públicas mais eficientes. Essa combinação foi um diferencial importante porque garantiu o trabalho do Governo em múltiplas frentes e continua essencial para sairmos mais rápido desta grave crise sanitária. O mais importante sempre será a vida, sem ela não há volta à normalidade, seguimos trabalhando com esse compromisso, mas, também é nosso papel gerar esperança por meio de obras e ações que serão intensificadas com o avanço da vacinação”, afirma o governador Carlos Moisés.
O estado tem hoje mais de 10 milhões de braços vacinados com ao menos a primeira dose, mas, para chegar a cada catarinense apto a receber a vacina contra a Covid-19, há um caminho a ser percorrido com a participação de centenas de profissionais, de transportadores, motoristas a profissionais da segurança pública e, claro, da saúde. Cada um é parte fundamental de uma logística eficiente para fazer a vacinação avançar. Uma das metas estabelecidas pelas autoridades da saúde está sendo cumprida desde o início da vacinação em Santa Catarina. Da chegada a Florianópolis, são apenas 24 horas para as vacinas estarem nas 17 Unidades Descentralizadas da Vigilância Epidemiológica estadual e dali, também no menor espaço de tempo, são enviadas aos municípios.
“O plano estadual de vacinação e a parceria com os municípios trazem essa segurança de logística que tem permitido a vacinação avançar com agilidade. Das 1,2 mil salas de vacinas espalhadas pelo estado, todas foram utilizadas, temos ainda o serviço aero médico atuante para distribuir doses mais rapidamente. Desde o início, a nossa missão principal tem sido proteger as pessoas. Nossa estratégia de enfrentamento foi responsável por uma das menores taxas de letalidade pela Covid-19. Ainda estamos no meio da pandemia, mas, esta etapa de vacinação traz o sentimento de esperança para a população”, descreve o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.
Fonte: SCC 10
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