Um morador de Minas Gerais foi vítima do chamado “golpe dos nudes”.Um dos golpitas foi preso em Navegantes com armas, drogas e munições.A vítima perdeu R$ 3700 para os golpistas que usaram dois telefones se passando por policiais.A transferência foi feita na semana passada, numa conta em nome de Wellerson Gustavo Lopes Mello.Ele teria agido com comparsas, que integram uma quadrilha de golpistas.Em 2018, Wellerson foi preso numa casa na Meia Praia, em Navegantes.Na ocasião, ele foi detido junto com Maikon Rafael Bombril Moraes, vulgo Gauchinho, um dos líderes do PGC no bairro.Um revólver, munições, porções de maconha, crack e equipamentos usados no tráfico foram encontrados na moradia, além de diversos aparelhos eletrônicos furtados.Wellerson estaria agindo agora a partir da cidade de Cerro Grande, no Rio Grande do Sul.A polícia investiga uma quadrilha gaúcha que vem fazendo vítimas em outras regiões do país. O “golpe dos nudes” envolve a tentativa de arrancar dinheiro a partir de ameaças em divulgar fotos íntimas das vítimas.As imagens são conseguidas por meio de alguma pessoa que faz um perfil falso nas redes sociais, geralmente se passando por uma mulher jovem e atraente disposta a trocar fotos íntimas.O perfil solicita amizade em plataformas como Facebook e Instagram e faz contato com os homens.As conversas passam a se desenrolar em aplicativos como WhatsApp e, após receber nudes, os golpistas exigem dinheiro pra que as fotos não sejam divulgadas. Uma das táticas dos criminosos é um outro membro da quadrilha entrar em contato com a vítima se passando por delegado e advogado ou familiar da suposta jovem que recebeu os nudes.No caso da vítima de Minas Gerais, ele conta que os golpistas se passaram por um tal de “delegado Luiz Henrique”, que seria da polícia gaúcha, que exigiu depósito sob ameaça de expor o homem.Os golpistas usaram dois números de telefones com código do Rio Grande do Sul para fazer a chantagem. A vítima ainda não registrou boletim de ocorrência porque é casada e teme a exposição.Mesmo depois de ter feito a transferência de R$ 3700, os golpistas usaram um segundo telefone e pediram mais R$ 2 mil. Ciente do golpe, a vítima bloqueou os contatos.O homem relata que usou o dinheiro do cheque especial e agora tenta ressarcir o prejuízo junto ao banco da conta pessoal. A transferência foi feita via PIX em nome e no CPF de Wellerson, em conta na Caixa Econômica Federal.
(Repórter Paulo Roberto)
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