Enquanto o início da operação do novo cemitério municipal segue sem data definida (a municipalidade ainda trabalha na conclusão das obras e na obtenção das devidas licenças ambientais), a situação do cemitério anexo à Igreja Matriz Bom Jesus dos Aflitos, no Centro, torna-se cada vez mais delicada, dada a capacidade do local estar beirando os 100%. Antevendo a possibilidade de um colapso no serviço funerário, os vereadores Magno Muñoz, Ednaldo da Silva (MDB) e Juliano Guerreiro (Progressistas) decidiram encaminhar requerimento solicitando à presidência da Câmara que envie ofício ao Conselho Municipal de Assistência Social (CNAS) e à Secretaria Municipal de Assistência Social sugerindo a instituição do serviço de crematório social no município.
Os parlamentares pedem aos órgãos que analisem a possibilidade de abertura de um processo de credenciamento para que o serviço seja disponibilizado a famílias de baixa renda ou em condição de vulnerabilidade social. Se a proposta for acatada pelo Executivo, Porto Belo seguirá o exemplo de Balneário Camboriú, que em setembro de 2019 se tornou a primeira cidade catarinense a oferecer a cremação social. Lá, o problema também era a “superlotação”: o Cemitério da Barra, que em dezembro passado teve a capacidade ampliada, estava no limite.
“É claro, depende do desejo das pessoas, mas, para pessoas em situação vulnerabilidade, em vez de conceder o auxílio funeral, que possa ser feito o crematório social, para quem assim o desejar”, defendeu Magno.
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