Lideranças de Santa Catarina estão em Washington, nos Estados Unidos, para reuniões com o Banco Mundial sobre um projeto pioneiro de mobilidade na região do Litoral Norte catarinense. A missão oficial conta com o presidente da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri) e prefeitos da região, além de representantes da Assembleia Legislativa, da Univali e do Governo do Estado.
O Projeto de Mobilidade Integrada e Sustentável (PROMOBIS) começou a ser estruturado em 2016 pela Amfri e parceiras técnicas, como a Univali, com objetivo de melhorar e integrar a mobilidade nos municípios da região. O modelo foi refinado nos anos seguintes e os estudos técnicos do projeto já foram aprovados pelo Banco Mundial no início deste ano.
Durante a missão, os representantes de Santa Catarina têm reuniões técnicas com o Banco Mundial para revisar os projetos e avançar nos trâmites administrativos. O objetivo é assinar em breve o contrato de financiamento com o Banco Mundial para autorizar os investimentos públicos e privados, iniciando de forma rápida as obras na região.
O PROMOBIS inclui três obras principais para qualificar o sistema de mobilidade na região: a Mobilidade Ativa em Balneário Camboriú, por meio do Programa Caminhos do Mar; a estruturação de parceria público-privada para implantação do túnel imerso entre Itajaí e Navegantes; e um sistema de transporte coletivo regional que vai interligar os 11 municípios da Amfri com veículos elétricos e reurbanização de vias.
A deputada estadual Paulinha contribuiu com o início do projeto pela Amfri em 2016, quando era prefeita de Bombinhas. Ela acompanha a missão representando a Assembleia Legislativa e reforça que a iniciativa é pioneira no país, já que será a primeira vez que o Banco Mundial poderá fazer um financiamento para um consórcio público brasileiro.
“Um dos maiores problemas da nossa região é a mobilidade. A solução para esse problema vem sendo edificada desde 2016 pela Amfri. Aqui na região, nós construímos um modelo que vai trazer um financiamento histórico e vai nos dar alternativas modais que acompanham o que a mobilidade pede em termos de sustentabilidade. O primeiro passo já foi dado há muito tempo e nós estamos na iminência de assinar esse contrato.”
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